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Mais de 66 mil pessoas abandonaram planos de saúde em 12 meses

10 de agosto / 2018
Jornais e Revistas

Jornal Correio Braziliense

10/08/2018

Continua a aumentar o número de pessoas que perderam o plano de saúde. Entrevistado, o advogado Rodrigo Araújo, sócio da Araújo, Conforti e Jonhsson, explicou que a crise econômica e os aumentos abusivos são os fatores determinantes para essa queda.

Jornal Correio Braziliense, 10/08/2018

Desemprego elevado e fortes aumentos no valor das mensalidades tornam convênios médicos inacessíveis para um número cada vez maior de brasileiros, de acordo com dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS)

Por Gabriel Ponte

O número de beneficiários de planos de saúde continua caindo em razão da crise econômica, da diminuição da renda e do encarecimento das mensalidades dos convênios. De acordo com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), em um período de 12 meses, de junho de 2017 a junho de 2018, 66.502 mil contratos de assistência médica foram cancelados no país. Atualmente, o número de beneficiários desses planos, no Brasil, é de 47,2 milhões.

Segundo dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do IESS, o número de beneficiários caiu em todos os meses do primeiro semestre de 2018. Em junho, último mês analisado, também houve queda em comparação ao mesmo período no ano passado.

Inicialmente, a Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS) previa uma ligeira alta, de 0,1%, no setor, na primeira metade do ano. No entanto, acabou por rever a estimativa para recuo de 0,1% no número de beneficiários dos convênios médicos.

(…)

De acordo com Rodrigo Araújo, advogado especialista em Planos de Saúde, o encolhimento do mercado dos planos se explica pela crise econômica, que elevou o desemprego e atingiu fortemente a população brasileira. “O número de beneficiários tem caído já faz tempo, desde o início de 2015. Nos últimos três anos, os constantes reajustes das mensalidades foram as maiores queixas dos usuários, já que esses aumentos sempre foram superiores à inflação. Com o aperto no bolso, e novos reajustes anuais consumindo uma fatia maior da remuneração, o brasileiro precisa optar por priorizar gastos com educação, alimentação e moradia”,  disse.

(…)

Aumento no DF

No Distrito Federal, em comparação a 2017, houve aumento de 3.720 beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares. O tipo coletivo empresarial foi o principal responsável pela alta. Já Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo foram as três unidades da federação que registraram as maiores perdas: 60.272, 52.021 e 48.537, respectivamente.

Carneiro, do IESS, acredita ser possível uma retomada ainda no segundo semestre deste ano. “Claro que as projeções iniciais para 2018 eram mais otimistas, mas o setor ainda espera encerrar o ano com um crescimento em torno de 250 mil novos vínculos”, afirmou.

Para 2019, o IESS prevê um crescimento superior a 1%. No entanto, na visão do advogado Rodrigo Araújo, é necessário cautela na previsão. “Essa expectativa de crescimento de 1% é normal, já havia essa perspectiva. No entanto, o que vai ditar isso será a melhora da economia nacional e a retomada do consumo, que não será algo imediato”, disse.

Leia a íntegra da reportagem no site do Jornal Correio Braziliense

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advogado especialista em plano de saúde aumento da mensalidade Plano de Saúde rodrigo araújo
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