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Crise provoca aumento das despesas médico hospitalares em 9,7% em 2016

25 de janeiro / 2017
Jornais e Revistas

Jornal Correio Braziliense

25/01/2017

Mais de 1,3 milhões de pessoas perderam o plano de saúde em 2016. Em entrevista para o Correio Braziliense, o advogado Rodrigo Araújo explicou que as pessoas que perderam o emprego poderão manter o plano de saúde se preencherem alguns requisitos e se assumirem o custeio integral da mensalidade.

Jornal Correio Braziliense – 25/01/2017

Risco de desemprego levou consumidores a demandarem procedimentos eletivos. Variação é o dobro da média nos últimos anos, aponta FenaSaúde.

Por Rodolfo Costa

A recessão da economia impõe uma série crise para as operadoras de plano de saúde. Mesmo com a perda de 1,37 milhão de beneficiários em 2016, as operadoras tiveram aumentos expressivos de gastos com custeio de assistências à saúde. No ano passado, as despesas per capita com despesas médico hospitalares subiram, em média, 9,7% em relação a 2015, segundo dados divulgados nesta terça-feira (24/1) pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). O resultado, por sinal, ficou acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou em 6,3%.

Em anos anteriores, a evolução das despesas com saúde apresentava um avanço próximo de 4% a 5%. O salto dos custos em 2016, entretanto, não está desassociado da crise, alerta o diretor-executivo da FenaSaúde, José Cechin. “Diante da perspectiva ou da possibilidade de perda do emprego em razão da crise econômica, muitos beneficiários procuraram fazer procedimentos eletivos, que não são de urgência. Isso ajudou a aumentar os gastos per capita mesmo com redução do número de consumidores”, destaca.

A perda de beneficiários, por sinal, é um desafio que as operadoras já trabalham para driblar, assegura o diretor-executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Antonio Carlos Abbatepaolo. “É uma questão para ser contornada em um prazo mais longo”, diz. Ele admite que, em 2016, o setor não terá uma reversão do quadro de queda. “No máximo conseguiremos uma estabilização”, sustenta. Para amenizar o quadro, as empresas estão apostando em ações mais imediatas para tentar reduzir os impactos ao menos em custos não essenciais e que possam render alguma economia, como os administrativos, os de marketing e medidas que estimulem programas de prevenção à saúde.

Impactos

A contração da economia trouxe impactos severos. Dos quase 1,4 milhão de pessoas que perderam o plano, cerca de 70% eram de convênios coletivos empresariais. O que evidencia a situação de crise na saúde suplementar em razão dos dois anos consecutivos de queda do Produto Interno Bruto (PIB).

O advogado Rodrigo Araújo, especialista em direito à saúde e sócio-fundador da Araújo, Conforti e Jonhsson Advogados Associados, destaca que as pessoas que perdem o emprego podem manter os convênios empresariais, mas terão de assumir integralmente a mensalidade. “É uma situação muito delicada para os consumidores. Porque fica inviável para quem perde o posto de trabalho manter esse compromisso”, diz. E a pessoa desempregada que consegue se recolocar no mercado de trabalho, mas em um emprego que não oferece o plano de saúde, não pode manter o convênio.

Leia a íntegra da entrevista em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2017/01/25/internas_economia,568111/crise-puxa-aumento-das-despesas-medico-hospitalares-em-9-7-em-2016.shtml

2017-01-30-Correio-braziliense

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